sexta-feira, janeiro 05, 2007

Dor

Ah Dor, tu que me flagelas o coração vezes sem parar, espinho de rosa amada, amor, chama de Fénix que renasce vezes sem parar, chama que me consome por dentro e por fora, perco a razão, o sonho desvanece-se, parecendo inalcançável, parecendo? - Hum... não, cada vez o vejo mais longe;
Ah Dor, tu que me consomes, me levas o pensamento e a razão de viver, de amar… de ser amado, Ah… o sonho… a esperança de alguma vez sentir a felicidade à muito esperada, uma felicidade trocada pela tristeza que vive em mim e que se apodera da minha alma, esquartejando-a vezes sem parar, deixando-me perdido algures no limbo, as lágrimas que me correm pela face, trazidas pelo desespero, pela saudade, pela frustração, de ser quem sou e de não poder ser algo mais…alguém amado por quem se ama, pela rosa que cresce no meu jardim a que chamo coração;
Ah Dor, companheira nesta jornada a que chamo vida,
Ah vida, a dor que me consome vezes sem parar…