quinta-feira, dezembro 28, 2006

Palavras que nunca te direi

Escrevo cartas, memórias, prosas e rimas, deixo-me levar pelo que sinto, pondo a mente inerte, sem raciocinio, os dedos deixam-se levar, a caneta escreve o que me vai no fundo do coração, sentimentos, alegrias, tristezas, segredos que guardo para mim entre grades e fechaduras, de chaves perdidas pelo tempo. Medos do quê? – Não sei, da verdade, da crua realidade que por vezes magoa mais do que sara, medo de enfrentar as dificuldades impostas pelo caminho que se tem de percorrer, das linhas da vida, enroladas como um novelo de lã, por vezes presa por nós, dados pelas acções, decisões tomadas sem pensar, ou porque pensamos em demasia. Segredos guardados, palavras escondidas, um puzzle de emoções, à espera de serem organizados, preenchidos por alguém, um alguém que guarda a chave à muito perdida, o segredo que abre a porta do coração, revelando o que lhe vai na alma.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

meu querido alex sempre bem... nunca p+ensei que tivesses pensamentos tão profundo, parabéns e continua porque acho que realmente tens ai alma de poeta. Epicuro diria para viveres a vida intensamente sem medo da morte ou receio do que poderá vir, desta forma fasso dele as minhas palavras, vai em frente e não tenhas medo de no teu dia a dia transmitir esses sentimentos que tens e que são tão bonitos. não pares agora sê sempre autentico!!
um beijo grande é provavel que só nos vejamos daqui a uma semana, Porto aqui vou eu, viver tudo no limite, sem deixar nenhum sentimento ou sensação por cumprir!!

1:44 da tarde  

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